quinta-feira, 24 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

17 maneiras de matar seu chefe

Descubra no link abaixo 17 formas de matar seu chefe. ehehehehe

Após abrir o site clique no ENTER

http://www.doodie.com/anger_management.php

Ensino científico ou "empreguício" em cursos superiores de TI? De quem é a culpa? Alunos ou universidade/faculdade?

A culpa é de vocês alunos. Isso mesmo a culpa é dos alunos. Alguns podem estar já bufando em responder esse mas vejam.

Pq vocês escolheram fazer faculdade? Para ter diploma de curso superior? Outra coisa. Verifiquem o curso que vcs escolheram. Não desmerecendo o curso de sistemas de informação, mas cientistas não se formam em sistemas de informação. Não é objetivo do curso, mas sim preparar programadores com as tecnologias atuais para atuarem no mercado para desenvolver algo novo com as tecnologias já existentes.

A tá Jean então está denegrindo o curso de Sistemas de Informação? Está dizendo que o curso de Ciência da Computação é melhor?

Também não é isso. Volto. A culpa é dos alunos. O próprio curso de Ciência da Computação muitas vezes se rende as tecnologias atuais e que despontam na região, pois a região cobra isso da universidade. As faculdades por sua vez correm atrás para cobrir a brexa deixada pela universidade. Infelizmente a universidade deveria ser o pólo de pesquisa de soluções inovadoras, mas ai pergunto. Quem dos alunos está disposto a largar emprego, autosustentabilidade para se dedicar só a estudos científicos, sem ganhar nada, ou melhor, ganhar sempre ganha, só não se ganha dinheiro com pesquisa. O Prof. Tiago pode falar isso, não é Tiago. Tu desenvolveu o software de corte de chapas pois havia bolsa de estudos e tal, pq ainda era guri e tinha vontade de aprender cada vez mais. Depois o cara vai sendo cobrado pela sociedade e principalmente pela família em "se tornar gente", ou seja, começar a ganhar recursos para se autosustentar. Ai mora a ferida. E para isso acabamos aprendendo e estudando o que dá dinheiro mais rápido, e ai acabamos aprendendo o que a cidade e região está precisando.

Peguem como exemplo os músicos. Quantos de vcs conhecem músicos regionais? Vejam a Banda Repolho. É um exemplo clássico de ideologismo musical. Esses nunca se renderam ao que o mercado pede, sempre foram fiéis ao seu estilo e estão sempre inovando. Mas ai? Pergunta a eles se eles vivem como gostariam de viver só fazendo o som deles? Eles se mantém fiel mas para viver tem q exercer outras atividades. A banda repolho são os xiitas aqui de Chapecó e me orgulho por eles serem assim, pois estão sempre dando um tapa de mão cheia no nosso rosto, mostrando que estão sempre vivos e inovando cada vez mais, sem se render aos padrões musicais atuais.

Ai volto a perguntar: Porque estão fazendo bacharelado? Para aprender? Aprender o que eu pergunto: A programar? A ter um canudo de curso superior? Ai pergunto mais uma: Está fazendo um curso superior pq o mercado pede isso de ti? Pq sem isso você não conseguiria atuar no mercado?

Se vc se encaixou com um SIM em algumas dessas perguntas acima, então tu já se corrompeu ao que o mercado pede e a aquilo que vc está tanto criticando da sua faculdade/universidade.

É uma eterna pergunto que faço: Porque o pessoal aqui da região de Chapecó tem que fazer curso superior para ser algo na vida?

Sabem porque? Porque nossas famílias são todas de decendência italiana e alemã, e que passaram por muitas necessidades na roça. Pq para eles a solução de tudo era a faculdade, a tão sonhada universidade.

Só que a faculdade da época de nossos pais, para a faculdade de agora, mudou drasticamente. Hoje as universidades e faculdade novas tem que viver para atender o mercado regional, para formar mão-de-obra regional. Um equívoco ferrenho mas que para essas instituições está dando muito lucro. E enquanto isso durar não vai mudar nada.

Joinville hoje em dia é um pólo em tecnologia pq? Pq a mão-de-obra é formada em cursos curtos. Tiro rápido. Formação profissional. Cursos técnicos. Depois que o cabra consegue um emprego e vê que é aquilo que ele quer da vida, ai sim vai para uma universidade para se aperfeiçoar, para melhorar suas falhas, para aprender algo novo, para mudar seus paradigmas. Quantos dos alunos fizeram isso?

Uns podem se perguntar. Tá bom Jean, tu está querendo defender o teu lado, o lado da empresa que trabalha. Digo que não. Estou defendendo o correto, estou defendendo a ordem natural de crescimento profissional. Pq que uma pessoa tem que sair do ensino médio (antigo 2o. grau) e depois ir fazer faculdade se nem emprego ela tem ainda?

Enquanto essa ideologia continuar as universidades/faculdades não mudarão de foco, pq volto a repetir. Isso está dando lucro para eles.

Parabenizo a todos os professores que conseguem trabalhar coisas novas com seus alunos, que procuram se desvinciliar do que a universidade/faculdade os obriga a fazer por uma questão mercadológica. Mas não é fácil fazer isso.

Nossa cidade e região só irá mudar, quando os alunos mudarem. Enquanto formos para as universidades e faculdades na procura de emprego, pq tem muita demanda no mercado, isso não vai mudar.

As empresas aqui da cidade de Chapecó querem muito crescer, mas não tem mão-de-obra primária necessária para tal. Agora, será que mão-de-obra primária é sinal de bacharelado? Será que um técnico não resolveria isso? Será que um curso profissionalizante de programação e análise não resolve?

Digo que sim. E como minha função onde trabalho é criar esses cursos digo que já o fiz sim, mas que não obtive o retorno desejado. Sabem pq? Pq o problema é com os alunos. Eles querem ter um título de formação superior para atuar como programadores, ou seja, querem ter um canudo de bacharel para "desossarem frango".

Para quem acha que eu segui esse rumo que descrevo acima como tradicional, estão errados. Depois de me formar no 2o. grau, graças a diversos cursos profissisonalizantes, entrei ao mercado de trabalho como digitador e após programador. Só depois que já tinha condições financeiras fui exercer o Bacharelado pois sempre almegei o magistério superior, ser professor era meu alvo. E tenho orgulho de dizer que me formei com 4 "cabras da peste" que nunca se renderam ao que o mercado pede e sempre buscaram coisas novas. Felizmente nós 5 conseguimos arrastar mais uns poucos colegas para o "lado bom da força" enquanto estavamos na universidade. eheheheheh

Desculpem a carta, mas é para refletirmos. E frizo que essa é a minha opinião. Pode não ser a certa, mas é a minha visão do atual cenário em que estamos vivendo.

Um abraço

Jean Carlos Hennrichs